quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Gosto de ti, mas não gosto de ti #3

Já desisti há muito... Sei que, às vezes, não parece... Um mail aqui, um post ali, um texto acolá...
Estas coisas de gostar, às vezes entranham-se em nós, mesmo aquelas que não chegam a tonar-se um hábito.
Sou de ideias fixas, o que é que se há de fazer... Meto na cabeça e ninguém mo tira... Nem tu, nem os outros, nem eu própria...

Gostava que esta parte do "mas não gosto de ti" fosse verdade... Procuro todos os teus defeito e encontro-os, não haja dúvida, mas encantam-me ainda mais, mesmo esse de não gostares de mim da mesma forma...

Foste, efectivamente, o meu realizador de sonhos. Andava meia adormecida devido a uma rasteira que a vida me tinha pregado e tu, de forma totalmente involuntária, quase sem te aperceberes, fizeste-me lembrar quem sou, o que quero e o que fui. E que sim, sou capaz de tudo o que quero e talvez um pouco mais.
Talvez tenha exagerado e ido longe demais nesta minha sede de viver num dia o que, durante anos, tinha ficado em stand-by.

Também de forma muito indirecta, levaste-me a descobrir que posso ser eu própria e que não pensar no futuro tem as suas recompensas. Fizeste-me perder os tabus e o politicamente correcto. Descobri que essas pressões da sociedade vão completamente contra a minha natureza. Fingimentos são isso mesmo, artificiais, pouco interessantes e aquilo que eu não quero para a minha vida.

De tudo isto, aquilo que foi verdadeiramente importante para mim, foi a forma como apreciaste a minha escrita. Vindo de ti, esse é o maior elogio que poderia ter.

Continuarás na minha vida, porque continuarei a seguir o teu trabalho e todas essas ideias muito lindas que não param de chover nessa cabeça. Também seguirei as menos lindas. Porque afinal, ainda gosto de ti e muito!

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