terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Pessoas que fazem estragos


Conheço bem essa especie, das pessoas que fazem estragos.

É a pior espécie. É a que aparece quando menos se espera, é que aparece de mansinho, é a que nos faz perder a cabeça.

Conheço bem. É uma sina.

Levei 7 anos a livrar-me duma e, agora, que me sentia livre e prontinha para recomeçar, surge-me uma outra.

Outra que não conheço, mas que de forma indirecta faz estragos ainda maiores.

A 1ª ainda tinha as suas vantagens. À primeira eu podia chamar nomes, podia usar como desculpa para todos os meus fracassos, podia usar como escudo para os meus medos, podia usar como desculpa para minha insegurança.

A esta só posso chamar de empecilho. O resto desconheço. Se calhar até é gira, se calhar até é simpática, se calhar até é boa pessoa, se calhar até valem a pena os estragos que faz.

Esta, a mim, não me serve para nada, senão para aumentar a minha frustação.

Só lhe posso chamar parva, se esses estragos forem sinónimo de não te dar aquilo que queres, porque eu, no meu mais perfeito juizo to daria, de mão beijada.

1 comentário:

L'Enfant Terrible disse...

Conheço bem a sensação, o irreal é por vezes igual ou pior que o real!